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Para não entender os ataques em Paris em nome de um Deus meu
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Para não entender os ataques em Paris em nome de um Deus meu
O artigo aborda a coexistência de crenças diversas no ocidente, onde a religião perdeu protagonismo frente à razão científica, mas ainda gera conflitos com extremistas que veem a salvação coletiva como imperativa. Discute a capacidade da religião de preencher vazios existenciais, revelando um contraste entre a indiferença ocidental e a intolerância fundamentalista. O texto questiona a verdadeira crença em tempos de relativismo e sugere que a indiferença pode ser um fator que alimenta a violência.
Artigo no Conjur
O mundo ocidental aceita, de bom grado, certo “monoteísmo de conteúdo variado”, a saber, embora “Um Deus” seja eleito, convive, em boa vizinhança, com diversos outros ocupantes do mesmo lugar. O viver na fé de “Cristo”, para a grande maioria, passou a ser uma responsabilidade pessoal, sem que a conversão dos demais seja o leitmotiv de suas ações. Entretanto, remanesce nesse mesmo caldo religioso os que entendem não bastar uma conduta individual, pois mesmo assim, os que não se alinham ao mesmos dogmas estão fadados a arder no inferno. De alguma forma, enquanto os ocidentais aceitam a convivência plural, apontando para uma certa indiferença, os radicais não a toleram e partem, de pronto, para o ato. Essa passagem ao ato, pois, guarda, em si, uma preocupação com o outro, como demonstra Amos Oz. É, pois, inclusiva! Um ato de amor, arrisco dizer. E o amor pode matar. Sempre.
O declínio dos sistemas religiosos no ocidente parece ser o marco das análises realizadas sobre o papel da religião nas escolhas e posturas dos sujeitos em suas atividades diárias. A laicização do Estado, na aparência, trouxe consigo o desfazimento propagandístico das autoridades eclesiásticas. A moral religiosa perdeu o seu caráter de protagonismo nas escolhas sociais, muito em face da prevalência do paradigma científico. Ainda que parte dos juristas mantenha a crença religiosa, opera-se uma cisão entre suas escolhas pessoais (religiosas) e suas práticas, fundamentadas, em grande medida, pelo discurso cientificista, o qual é aparentemente guiado pela prevalência da razão. A moral religiosa deixa de ocupar a função de guia das questões cotidianas. A religião passa a ter uma função acessória, supletiva. Embora se mantenha a culpa do sujeito, entretanto, o valor de sua quitação deixou de ser religioso. As “obrigações religiosas” de certa forma perderam o glamour. O cristão vai à igreja aos domingos, nos dias festivos, por assim dizer, porque já faz parte do seu estilo de vida, de seu modo de ser no mundo, de sua cultura. Não acredita, verdadeiramente, no que faz, a saber, a postura não é fundamentalista. É um agir inautêntico, frouxo, na “maré”, quem sabe a moda de um “carismático” da estação. Enfim, não leva muito a sério as crenças religiosas, porque, do contrário, seria preciso certa dose de intolerância. Uma preocupação pela salvação, de resto, inexistente no ocidente.
O lugar de ancoragem simbólica, contudo, não pode ficar vazio, motivo pelo qual o discurso convocou novos significantes, mantida, todavia, a estrutura. E as crenças substitutivas não se restringem ao fundamento religioso (Legendre). Podem variar desde que apresentem um Sistema com pretensão de totalidade, ou seja, articular de tal ordem o discurso que possa responder às grandes questões humanas. Devem apontar um modelo de sujeito e responder, satisfatoriamente, às perguntas possíveis. Como é impossível, por definição, demonstrar a origem, cabe apontar um mito fundador. Bertrand Russel, em Por qué no soy cristiano, indica os becos sem saídas racionais da teoria cristã e indaga: “Quem fez Deus?”. A pergunta não possui sentido, justamente porque no mundo é impossível apontar a sua existência, salvo pela transcendência “necessária”, fundada na pressuposição de um raciocínio causal ingênuo. Não há Lei Natural, um plano pré-determinado, argumentos morais, salvação pós-morte que justifiquem os mandatos divinos. O que há é o registro da crença. Por isso Santo Agostinho dizia Para entender é preciso primeiro crer. Sem crença mostra-se impossível pensar-se o sistema, por básico.
Esse mito pode ser até ingênuo, mas não pode aceitar uma parcialidade, a saber, deixar pontas sem resposta. Para tanto a mitologia precisa ser, no centro, vazia e inacessível. O vazio iluminado é constitutivo e o acesso à Verdade somente é possível aos iniciados, autorizados pelos Pontífices (os que podem fazer a ponte). E uma mitologia, aponta Steiner, possui um momento de revelação (a palavra revelada), nascedouro da cadeia de significantes que irá colmatar o estatuto teórico dos fundamentos. Além do portador da palavra revelada, os discípulos formarão o primeiro escalão, sendo que alguns deles irão se desgarrar. Criarão diversificações de fundamentos, perseguirão os infiéis desgarrados e constituirão uma semiótica própria (imagens, símbolos, rituais, linguagem específica, metáforas etc.). Dito de outra forma, a pretensão é a de totalidade, com explicação de tudo, textos fundadores, ortodoxia, metáforas, símbolos e práticas, capazes de dar uma sustentação orgânica ao discurso. Assim é que as “teologias substitutas”, religiosas ou não, precisam ocupar o vazio deixado pela religião, preenchendo, todavia, os requisitos indicados, sob pena de deixarem brechas no lugar total da crença. A maneira operacional das teorias, portanto, precisa guardar pertinência estrutural com a religião (com ou sem Deus), apresentando “a” e não “uma” visão de sujeito e da realidade.
De todas as passagens do livro Caçador de Pipas, cujo enredo é banal (ou seja, queda e salvação), cabe destacar algumas pistas, quem sabe, a partir do momento em que Amir encontra a multidão alvoroçada no estádio Ghazi e, logo na entrada, um menino vela e vende “fotos eróticas”, seguida de uma demonstração real de poder. Dois condenados, uma mulher que resistia com suas forças, lancinando gritos de horror e um homem que aceitava, resignado, sua situação: ambos colocados em buracos até a altura do peito. Com uma oração o espetáculo de fazer justiça começa.
Em nome da vontade de Allah e do profeta (que a paz esteja com ele), o clérigo se declara impotente diante de Sua grandeza, assumindo a posição de porta-voz autorizado, declara: todo pecador deve receber punição condizente com o pecado que cometeu. Palavra de Deus, apontando para os céus. (poderia ser uma audiência criminal qualquer, mas não!). E qual a punição, irmãos e irmãs, é condizente com o adultério? Como devemos punir aqueles que desonraram a santidade do casamento? Como devemos tratar aqueles que cuspiram na face de Deus? Que resposta devemos dar àqueles que atiraram pedras nas janelas da casa de Deus? Devemos devolver as pedras que foram atiradas por Eles! A execução respeita um ritual de compartilhamento simbólico mediante o olhar siderado dos presentes, o jogar ritmado das pedras, a certeza da morte por apedrejamento, a retirada dos corpos disformes, ensanguentados, o fechamento dos buracos, e a retomada do jogo de futebol… Pois “o exercício público da justiça é o maior de todos os espetáculos, meu irmão. Tem drama. Suspense. E, o que é melhor ainda, educação em massa.”
O executor da tarefa divina de punição, ao depois, descobre-se, como curial, violador, em todos os sentidos, especialmente de crianças, por definição, um aparente objeto ingênuo e perdido. Até porque “ninguém pode conhecer o verdadeiro sentido da palavra ‘Liberação’ até ter feito uma coisa como essa: ficar parado em uma sala repleta de alvos, deixar as balas voarem, sem qualquer culpa ou remorso. Tendo plena consciência de ser uma pessoa virtuosa, boa e decente. Sabendo que está realizando o trabalho de Deus. É de tirar o fôlego.” Por isso Assef precisa beijar o rosário e inclinar a cabeça em sinal de reverência. É instrumento de uma verdade, que salva!
Diz o Alcorão: “Combatei-os até que não haja mais idolatria e que prevaleça a religião de Deus. Se detiverem sua hostilidade, detende-vos, exceto contra os iníquos.” (Sura 2, 193). A guerra pela salvação reserva aos que morrerem no seu cumprimento, um lugar ao lado de Deus. Este único Deus que precisa ser louvado e convoca os muçulmanos ao ato, inclusive o que se denomina “terrorismo”. O terrorismo é, para o ocidente, uma contradição de dupla face. De um lado ocupa um lugar de mártir, de soldado de uma salvação que, todavia, ao mesmo tempo o inclui e exclui, situado, pois, numa zona de exceção. Isto porque ao mesmo momento em que realiza o ato, deixa de participar da cruzada pela salvação. Embora se construa uma realidade em que ele, com o ato, estará salvo, a continuidade do projeto terreno deixa de contar com sua atuação. Talvez aí resida o sintoma de uma impossibilidade de conviver com a contradição, com a diferença, bem aponta Mauro Mendes Dias. O discurso é o da Salvação!
De certo modo, neste momento, os terroristas são universalistas, pois querem a salvação de todos. A pergunta ingênua que se deve fazer aos multiculturalistas extremados é se a mirada ocidental não acaba por ofuscar as motivações de um lado e, portanto, de uma visão legítima. Com efeito, o que não se tolera no fundamentalismo é a total e irrestrita indiferença para com a sua fé, a saber, o ocidente convive com crenças religiosas diversas num caldeirão econômico que serve de sustentação. O econômico ocupa o terreno compartilhado no espaço público, dito laico, enquanto o sujeito na esfera privada pode professar a fé que quiser. O paraíso do relativismo gera intolerância. Há, portanto, uma profunda indiferença pelas escolhas religiosas do sujeito, dando a ele um lugar singular e indiferente. Na lógica religiosa fundamentalista, ao contrário, a religião ocupa este lugar compartilhado sem que a economia tenha a prevalência e, portanto, querem salvar os pecadores do ocidente, e de todo o mundo. O projeto de salvação é coletivo, enquanto para os ocidentais, trata-se de questão individual. Assim é que assumem as consequências de seus atos em nome da Verdade e não em face de uma das Verdades.
Todos já tiveram desilusões amorosas, nos quais o amor e o ódio são sentimentos que causam dor. Profunda. Todavia, a maior dor é a da indiferença. Que a mulher ou o homem amado ame ou odeie um sujeito implica em o colocar num lugar de objeto pulsional. A indiferença, pelo contrário, diminui o investimento pulsional e este lugar, para muitos, é insuportável. Então, que se ame ou se odeie, mas jamais se ignore, seja indiferente. Esta chave pode ser importante para entender, como acontece de regra com os ocidentais, os acessos de violência dita irracional que assolam o cotidiano. Pode ser que a leitura liberal ocidental da postura para com os fundamentalistas religiosos ao mesmo tempo que os diz respeitar, apresenta, no seu inverso, uma profunda indiferença. O debate que pretendem é o de qual é o melhor Deus, ao qual os ocidentais respondem: ame o Deus que quiser…, mas consuma… Zizek aponta que a religião, ao conseguir se autonomizar e conviver com culturas diferentes, ou seja, globalizar-se, pois há cristãos, muçulmanos, budistas etc., em todos os países, cobra, todavia, um preço: “a religião é reduzida a um mero epifenômeno secundário em relação ao funcionamento profano da totalidade social.” A religião passa a ter, basicamente, dois papéis: o primeiro terapêutico e o segundo crítico, isto é, ou ajuda os sujeitos a viverem ou aponta o que está errado na ordem social, mas isto sem o caráter de totalidade de sentido, que cobra um preço.
No caso de Amir do livro Caçador de Pipas, ocupando o discurso do mestre, próprio do lugar, paranoico por definição, Scherber bem sabia, assenta-se na “Falácia Libertadora”, cuja expressão é: 1) Eu sou iluminado e você não é; 2) Como sou enviado Divino, então, superior, minha função é salvar os cordeiros perdidos; 3) o padrão moral é o meu; 4) se o desviado resiste, estou legitimado para o excluir, porque sua ação é a cura; 5) eventuais vítimas são necessárias à cura dos demais, num verdadeiro ritual de sacrifício; 6) o que resiste tem culpa por resistir e a intervenção firme pode o salvar; 7) todos os sacrifícios são necessários à redenção, até sair da cadeia de significantes. Isto porque a Salvação não consiste em superar os pecados, mas sim a ignorância do verdadeiro conhecimento: da Verdade, a saber: fora da Minha Verdade não há Salvação.
Para Freud, a religião era um mecanismo de defesa do eu para preservação da integridade narcísica, apontando-se, para depois da morte, um ambiente de regozijo, aos merecedores. Esse registro da religião encontra-se, no mundo contemporâneo, premido por dois movimentos. O primeiro é o da tolerância religiosa plural do ocidente e, por segundo, da cruzada pela Verdade do Profeta. O terreno em que a disputa é travada, por assim dizer, paradoxalmente, é compartilhada, a saber, o capitalismo. Neste espaço de trocas, onde vale porque possui valor de troca, as questões não encontram, ao mesmo tempo, solo compartilhado para o diálogo. Enfim, o diálogo aí, para uns é sem sentido, enquanto para outros aponta para uma conversão. Freud em Uma experiência Religiosa aponta o mecanismo da conversão em geral, no qual não há uma justificação racional de Deus, mas apenas uma total e irrestrita crença, no caso, diz Freud: “uma psicose alucinatória: escutaram-se vozes interiores que enunciaram advertências contra a resistência a Deus.” Eis o momento da conversão…
A pergunta que deve ser feita, em tempos de relativismo absoluto, é: Você é ou não verdadeiramente crente? Acredita ou não em Deus, Jesus, ou qualquer coisa do gênero? Desta resposta, depende, e muito, todo o arsenal de significantes que comporão a cadeia de significantes, por exemplo, de uma decisão judicial. Talvez esta seja a questão fundamental para se iniciar um diálogo sério. Claro, diz Zizek, o teórico não irá responder a este questionamento de frente, fugindo para questões de outro campo, justamente porque para ele isto não pode ser dito. É um segredo pessoal, e obsceno.
Não se pretendeu responder as razões do ataque de 7 de janeiro de 2015, até porque a versão oficial não pode dizer todas as causas, nem sabe. O que se pode dizer é que a indiferença permeia uma visão de mundo que fomenta a violência. Assim como a islamofobia. Sempre. Tenhamos sorte.
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