

Quando o morro descer e não for carnaval – por rosivaldo toscano dos santos júnior
O artigo aborda a crítica ao “Lobo em Pele de Cordeiro”, uma figura que se disfarça de defensor das massas, mas perpetua desigualdades e violência social. Rosivaldo Toscano dos Santos Júnior reflete sobre a hipocrisia dos que exigem mudanças sem entender as raízes dos problemas, e alerta para uma possível revolta das periferias contra a opressão histórica que enfrentam. O texto destaca a necessidade de reconhecer a complexidade das questões sociais e a importância do verdadeiro diálogo e empatia.
Artigo no Empório do Direito
Prólogo
O homem é o lobo do homem.
Plauto, 230 a.C. – 180 a.C
[…] A palavra! Vós roubais-la
Aos lábios da multidão
Dizeis, senhores, à lava
Que não rompa do vulcão. […]
“O povo ao poder”, Castro Alves, 1847-1871
Atribui-se a Esopo a autoria da fábula “O Lobo em pele de cordeiro”. Diz ela que certo dia o lobo resolveu criar um artifício para conseguir comer as ovelhas do pastor. O que ele fez? Costurou e vestiu uma pele de cordeiro e se infiltrou em meio ao rebanho, enganando o pastor. Tudo parecia dar certo. O lobo sabia que o jantar estaria garantido quando foram todos levados pelo pastor ao celeiro por volta do entardecer. Porém, logo depois o pastor voltou para pegar um pouco de carne para o dia seguinte. Sacou a adaga e escolheu uma das ovelhas para sacrificar. Era o lobo fingindo ser um dos cordeiros.[1]
O lobo veste pele de cordeiro
Muito se tem falado na violência urbana e, claro, das pretensas soluções. Como sempre, emergem os discursos de recrudescimento das penas e da redução da maioridade penal. A criminalidade teria como pressuposto, nessa dimensão, um ato deliberado de maldade de um indivíduo autônomo – o lobo – que escolheu agredir os homens de bem – os cordeiros. E em lugar da reflexão sobre os problemas sociais decorrentes de uma civilização historicamente alicerçada na escravidão, baseada em padrões de franca desigualdade,[2] no individualismo e no consumismo, a solução é pensada sempre a partir do pressuposto de que se trata de um mero problema policial. Mostraremos como os papeis, na verdade, estão invertidos.
O presente escrito faz uma reflexão sobre um perfil de indivíduo que não representa os oprimidos e nem os defende, realmente. Ele é um predador. Sua argúcia está em se vestir de cordeiro e desviar o foco do pastor para continuar predando. E assim, ele também esteve nas manifestações de 2013, disfarçado de republicano no meio dos cordeiros, desfraldando bandeiras contra as quais sempre esteve contra ou nunca se importou. O presente texto não volta as atenções para a esmagadora maioria dos cidadãos, mas para esse perfil de indivíduo que age tal qual o lobo da fábula de Esopo. A partir de agora, passaremos a chamá-lo de “O Lobo em Pele de Cordeiro”.
Alertamos que é preferível o diálogo até mesmo com os reacionários autênticos ou os revolucionários inflamados, pois esses são coerentes, não são oportunistas. O Lobo em Pele de Cordeiro não – como será visto.
As manifestações de 2013 até hoje: o lobo estava lá
O Lobo em Pele de Cordeiro esteve também nas manifestações, gritando junto: o “gigante acordou”. Ao contrário dos cordeiros, ele sabia que o gigante nunca dormiu e mesmo assim o Lobo em Pele de Cordeiro nunca deu ouvidos. Ou quando deu, foi sempre para chamar os movimentos sociais de baderneiros, arruaceiros e que atrapalhavam o trânsito quando ele estava indo para a academia de ginástica ou ao shopping.
Em um país com a maior concentração de terras do mundo, ele, o Lobo em Pele de Cordeiro, finge não entender a razão de existirem movimentos como o MST aqui e não na Suíça, na Noruega ou na Dinamarca. O mesmo se diga quanto aos sem-teto e tantos outros movimentos verdadeiramente populares, pois nascidos de nossas idiossincrasias.
O Lobo em pele de cordeiro considera heróis e “resistência” os que lutaram contra a ditadura nazista na França, mas aos heróis que fizeram o mesmo contra a ditadura militar aqui, a mais pura expressão do “gigante acordado”, o Lobo em Pele de Cordeiro os chama de terroristas e subversivos.
O Lobo em Pele de Cordeiro reclama dos camelôs nas ruas, mas quando vai a Miami compra acima da cota e não declara, só pra não pagar o imposto. O Lobo em Pele de Cordeiro brada contra a carga tributária, mas omite que uma das funções dos tributos é de redistribuir renda – e justifica que é apenas porque são mal aplicados. Mas não luta pela probidade, pois o que ele só quer mesmo é não gastar nada.
O Lobo em Pele de Cordeiro antes fala mal dos programas sociais porque nunca faltou um filé no seu prato ou o dinheiro para pagar a conta de água ou de luz. O Lobo em Pele só tem olhos para si. Seu pronome é sempre o possessivo na primeira pessoa do singular. Só enxerga o Cordeiro quando quer usá-lo, caçá-lo, destruí-lo, oprimi-lo ou explorá-lo.
O Lobo em Pele de Cordeiro saiu às ruas, disfarçado no meio da multidão, e gritou por mudanças por puro oportunismo, pois sabia e omitia que esses problemas sociais não nasceram ontem. Mas mesmo assim exigia resolução imediata porque também sabia que isso seria impossível. O Lobo em Pele de Cordeiro saiu vendendo o discurso difuso da corrupção como se fosse algo novo, mesmo sabendo que é multissecular porque é estrutural. A ética do Lobo em Pele de Cordeiro é bastante peculiar e seletiva.
Para ele, no caos e na desordem se esconde a grande oportunidade porque a Constituição e o regime democrático para o Lobo em Pele de Cordeiro são um freio aos seus impulsos autoritários. Não lhe interessam. Por isso, aproveita-se para posar de democrata e, ao mesmo tempo, contribuir para uma ruptura das regras do jogo.
O Lobo em Pele de Cordeiro é contra partidos políticos e os políticos, desde que não seja um que defenda seus interesses imediatos ou de seus familiares ou agregados. Por isso um sistema representativo efetivo não lhe convém porque vincula o político a um programa. O Lobo em Pele de Cordeiro não quer o fim dos investimentos privados em campanhas – cinicamente chamados de doações – porque é a compra das eleições pelo poder econômico que perpetua as oligarquias, a alcateia onde ele nasce, nutre-se e se reproduz. Os cargos eletivos viram seu covil simbólico, onde retalharão a grande e suculenta presa: o Estado. O Lobo em Pele de Cordeiro tem simpatia mesmo é pelo fascismo.
O Lobo em Pele de Cordeiro é contra as cotas raciais somente porque ferem, de alguma maneira, seus interesses imediatos, ignorando as seculares desigualdades étnicas. Para ele, o fim da escravatura já foi suficiente, pois o legado dela persiste e lhe interessa.
O Lobo em Pele de Cordeiro jamais hasteará a bandeira da regulamentação do imposto sobre as grandes fortunas, há 27 anos só no papel. Nem lutará pela democratização da mídia corporativa pois esta é a porta-voz da alcateia.
O Lobo em Pele de Cordeiro esteve infiltrado nas manifestações recentes, sorridente e tirando fotos para pôr no Facebook, mas assumiu uma postura escravista quando foi contra a lei das domésticas, o último e vergonhoso símbolo da senzala.
O Lobo em Pele de Cordeiro aplaude operações policiais nas favelas com pacificação à bala e mandados de buscas coletivos e toma as mortes dos sem-voz, da plebe, como algo natural ou inevitável para restaurar a ordem na “terra dos bandidos” – que é sempre a periferia. Aplaude os linchamentos nas zonas pobres, mas pede paz para si na Zona Sul. O Lobo em Pele de Cordeiro não considera que há seres humanos nas favelas e que eles merecem o mesmo respeito que ele.
Epílogo
Mas como na letra da música de Wilson das Neves, chegará o dia em que o morro descerá e não será carnaval, Lobo em Pele de Cordeiro:
“O dia em que o morro descer e não for carnaval
Ninguém vai ficar pra assistir o desfile final
Na entrada, rajada de fogos pra quem nunca viu
E vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil (é a guerra civil)
No dia em que o morro descer e não for carnaval
Não vai nem dar tempo de ter o ensaio geral
E cada uma ala da escola será uma quadrilha
A evolução já vai ser de guerrilha
E a alegoria um tremendo arsenal
O tema do enredo vai ser a cidade partida
No dia em que o couro comer na avenida
Se o morro descer e não for carnaval
O povo virá de cortiço, alagado e favela
Mostrando a miséria sobre a passarela
Sem a fantasia que sai no jornal
Vai ser uma única escola, uma só bateria
Quem vai ser jurado? Ninguém gostaria
Que desfile assim não vai ter nada igual
Não tem órgão oficial, nem governo, nem Liga
Nem autoridade que compre essa briga
Ninguém sabe a força desse pessoal
Melhor é o Poder devolver a esse povo a alegria
Senão todo mundo vai sambar no dia
Em que o morro descer e não for carnaval”.[3]
Não é difícil antever que será como em uma nova Bastilha. Chegará o momento do apocalipse, do juízo final dessa civilização baseada no egoísmo cego, no consumismo desenfreado, na exploração do outro e em relações de poder abissais. Colherá o que plantou. As periferias invadirão a Zona Sul como em tsunami humano e em uma só voz:
– Vamos tomar o que é nosso!
Elas bradarão:
– Nós somos o verdadeiro gigante e sabemos que seu luxo foi fruto de nossa exploração e que você, Lobo em Pele de Cordeiro, vergonhosamente, só valorizou o que vinha de fora – daqueles que há séculos compartilharam com você e seus antepassados a nossa exploração e sofrimento. Seu perfume francês, suas bolsas importadas, suas heranças, suas roupas de marca, seus carrinhos novos e sua vida de supérfluos foram pagos à custa do nosso suor, de nossa vida e do nosso sangue.
As periferias vão tomar os condomínios requintados. Não haverá vigias e nem exércitos para protegê-los porque os soldados desertarão. E uma guerra não se ganha só com generais. Não haverá fábricas funcionando sem os operários. Nem haverá supermercados sem caixas, padeiros e açougueiros. Muito menos socorro sem os maqueiros que também se juntarão à turba. Das favelas, das senzalas do século XXI, surgirá o grito furioso:
– Lobo em Pele de Cordeiro, sabemos que a saúde pública nunca lhe interessou porque sempre teve um plano privado; que a educação só significava algo quando tomava nosso lugar nas melhores Universidades públicas; que o transporte público você mesmo sempre piorou com o uso egoísta dos seus carros. Você aplaudia o genocídio diário nas periferias afora, afinal, aos habitantes das favelas pouco direito é muito para você. Nós só éramos vistos enquanto indivíduos quando estávamos perto de você nas portarias dos edifícios, nas faxinas, nas cozinhas e nos serviços gerais. E mesmo assim, visíveis só como homens e mulheres-máquina.
O Lobo em Pele de Cordeiro, perceberá que a razão de existir das massas não era a de limpar a sujeira material da ostentação, do desperdício e do excesso, e nem expiar a sujeira moral de uma sociedade cindida e profundamente desigual – cujo legado da escravidão – do reconhecimento de um outro como um ser intrinsecamente inferior(izado) – é gritante. Mas já será tarde.
E antes do golpe final, ainda ouvirá da voz do gigante da calçada, em timbre que fará tremer até as rochas:
– Lobo em Pele de Cordeiro, você achava que nossa revolta era só contra o Estado ou contra um governo? Nossa revolta é contra tudo-o-que-está-aí! Você, Lobo em Pele de Cordeiro, é parte desse problema. E vamos resolvê-lo!
Notas e Referências:
[1] QUINTANA P, Ronald. 393 fábulas de Esopo. Ed. Digital Kindle. Lima: Educación y Desarrollo Contemporáneo S.A, 2011, posição 1975.
[2] CHOMSKY, Noam. Deterring Democracy. New York: Verso, 1991.
[3] NEVES, Wilson das. O dia em que o morro descer e não for carnaval. O som sagrado de Wilson das Neves. Rio de janeiro: Gravadora CID, 1997. 1 CD.
Imagem Ilustrativa do Post: Favela no Rio de Janeiro // Foto de: Kevin Jones // Sem alterações
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/kj-an/2359557473
Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode
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