• Enviado pelo expert @luisguilhermevieira

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      O Brasil relega a importância da suas histórias culturais e patrimoniais, inviabilizando que os brasileiros a conheçam e extraiam às suas próprias conclusões sobre o passado.

      Isto é uma covardia com a memória do povo que tem se unir e cobrar do Estado imediatas providencias, não por bondade, mas por imposição da Constituição de 1988, que exige a adoção de medidas eficazes para que os patrimônios sejam preservados e protegidos dos vândulos.

      Ontem, 5/7/2024, Ancelmo Gois, em sua coluna no “O Globo”, denuncia que a casa, projetada por Oscar Niemeyer, localizada no bairro do Cosme Velho, no Rio de Janeiro, onde Candido Portinari morou e pintou 1.178 obras
      está em destroços, podendo ruir a qualquer instante.

      Em resposta, João Candido Portinari, filho único do artista, fundador e presidente do Projeto Portinari, afirmou que luta, há mais de uma década, para restaurar e transformar a residência em um Centro de Arte, Cultura e Educação, objetivando resguardar a memória do tempo vivido ali com Portinari e seus companheiros de geração, como Graciliano Ramos, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, Villa-Lobos, Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Cecília Meirelles, Afonso Arinos, Luiz Carlos Prestes, e tantos outros que ali se reuniam quase que semanalmente.

      E prossegue asseverando não ter conseguido sensibilizar alguém, seja o Estado quanto da iniciativa privada, a proporcionar fosse o projeto adiante.

      Testemunha-se, enfim, que o Sistema Nacional de Cultura (arts. 215 a 216-A, da Constituição) não cumpre com sua missão; esperam a casa ir abaixo?

      “Talvez o mundo não seja pequeno (cálice) /
      Nem seja a vida um fato consumado (cálice) /
      Quero inventar o meu próprio veneno (Pai) /
      Quero perder de vez tua cabeça (cálice) /
      Minha cabeça perder teu juízo (cálice) /
      Quero cheirar fumaça de óleo diesel (cálice) /
      Me embriagar até que alguém me esqueça (cálice) /
      (Compositor: Chico Buarque)

      Clodoaldo Bezerra Jônatas Tenório Ferro e Rafael Paraguassú De Oliveira
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