• O Superior Tribunal de Justiça (STJ) criou um grupo de trabalho para promover o uso da linguagem simples no tribunal, conforme a Portaria STJ/GDG 245/2024. Esta iniciativa faz parte do Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples, lançado em novembro de 2023 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é tornar a comunicação jurídica mais clara, objetiva e acessível ao cidadão, sem simplificar o direito em si. A intenção é que a linguagem jurídica não seja um obstáculo para a compreensão das decisões judiciais, democratizando o acesso à Justiça.

      Vocês acredita que uma linguagem mais clara pode melhorar a relação entre o Judiciário e a sociedade?

      Como os players (advogados) estão utilizando a linguagem simples no dia a dia para tornar seus argumentos mais acessíveis, facilitar a compreensão de seus clientes e garantir que os processos judiciais sejam mais transparentes e democráticos?

      Curadoria Conteúdos, Von Romel Cândido da Silva e 2 outros
      4 Comentários
      • Sem dúvida. Me recordo de já haver lido petições que, no afã de querer mostrar erudição, o advogado me obrigava a buscar socorro em dicionários. A democratização da linguagem torna o trabalho do operador do direito mais inclusivo e, porque não dizer, menos “misteriosa” aos leigos, sejam clientes, réus e até a imprensa. Nos fazermos entender é encurtar distâncias culturalmente impostas, lembrando que linguagem simples não significa empobrecimento da obra. É possível utilizar uma linguagem clara e acessível sem abrir mão da criatividade e da profundidade. A chave está em encontrar o equilíbrio entre a simplicidade e a riqueza da expressão.

      • A questão não é só melhorar a relação entre a Sociedade e o Judiciário! Precisa saber se o Judiciário quer ouvir. Temos as audiências telepresenciais por exemplo, a fórmula correta dos magistrados trabalharem… longe da sociedade e da advocacia!!! Penso!

        • As vezes, tenho uma leve impressão que o judiciário você em um mundo paralelo! Eu utilizo a linguagem simples com uso de visual law. Após algum tempo notei que os andamentos (decisão e despachos) são mais céleres. Todavia, tem caso que mesmo otimizando e facilitando a vida do leitor, fica aquela leva impressão que não leram.